Poemas visuais e verbais
Poema publicado na Revista Cemflores n.º 2 / 1978
Poema publicado no Fanzine AquiÓ 2 / 1979
Poema publicado em "Poetrecos" / Coleção Poesia Orbital/1997
"Nonsense", poema publicado na Coletânea Salto do Tigre/1997
o meu em ris
te
não nasceu pra ser
tris
te
o meu em ris
co
não quer correr peri
go
o meu em mi
go
só quer saber de ti
go
Poema do envelope-bancário-poesia "Usura"/1997
Poema publicado no livro-objeto "Carimbalas"/2008
pra conquistar esse amor
nem trabalho de tarô
nem Ogum nem Xangô
ou poema de Rimbaud
nem haicai de Bashô
nem múltiplos orgasmos
ou romantismo de Carlos
pra conquistar esse amor
nem leitura de Lucáks
nem barra de chocolate
ou frase de Engels ou Marx
nem ideograma de Pignatari
nem ideia de Voltaire
ou aforismo de Baudelaire
pra conquistar esse amor
nem música de Beethoven
nem humor de Grande Otelo
ou uma noite em hotel
nem soco de Eder Jofre
nem romance de Joyce
ou pintura de van Gogh
pra conquistar esse amor
nem rosas vermelhas
nem uma caixa de ameixas
ou buquê de amor-perfeito
pra conquistar esse amor
nem um beijo
Poema publicado no livro-objeto "Sãos"/2010
Caixinha-de-fósforo-poesia "Livraria"/2010
Poema goldgodgoool / Plaquete "Futebol de Barro - 7 poemas de futebol&lirismo e uma canção iconoclasta" (2014) - Museu de Futebol do Mineirão
Poema "Rocinantes", da latinha-de--vaselina-poesia CunilínguaPatria/2017
Cartão-postal "Arco de Drummond"/2017 (frente)
Cartão-postal "Arco de Drummond"/2017 (verso)
Objeto "Cristo a metro" / Mostra Além da Palavra/ Biblioteca Pública de Belo Horizonte (2018), com Jairo Fará, Mário Alex Rosa e Angelo Mazzucheli
Instalação "Muro", na inauguração da Bienal de São Paulo, em 7/setembro/2018, que teve o título "Afinidades Afetivas" / com apoio de Fábio Mesquita
Instalação "Cova-rasa" / Mostra Além da Palavra2 (2019), com Jairo Fará/ Centro de Memória da Faculdade de Letras/UFMG
Poema visual "Tribo dos encolhedores de cabeças – de Cabral a Cabral" / E-book 41 poemas contra / 2020
Instalação "Descorpo", obra da Mostra "Deslocamento", que foi censurada e interditada pela Assembleia Legislativa de Minas em outubro deste ano.
Cinemapoema
o poema move
como cinema
às expensas
extraterrenas
do que adentra
a glória
estapafúrdia
da palavra
ou da imagem
transfugidia
em uma cena
que se apaga §
o poema move
no celuloide
como a boca
se entope
de guloseimas
ou incontinente
se retrata
em lemas §
o poema estampa
a página
com estratagemas §
o poema é apenas
a décima parte
que se decanta
como sapinhos
na língua
em eterna errata §
o poema move
como uma antena
da raça
ou um cachorro
que trota na rua
sem lamúria
com a fome
terráquea
no plano-sequência
de uma cena
que se Cortázar §
descarta a
ambivalência
e se finda
no factoide
como uma jaca §
o poema move
como um trem
de carga
vai lotado
e volta
vazio
em suas páginas
(2021/22)
Carlos Barroso – poeta, artista visual, jornalista. Natural de Belo Horizonte. Do grupo fundador das revistas CemFlores e AquiÓ. Coeditor da e-plaquete 2022. Publicou: Poetrecos (Poesia Orbital/1997) e os livros-objeto: Carimbalas (2008); Sãos; Usura; Livraria (2010); Futebol de Barro – 7 poemas de futebol&lirismo e 1 canção iconoclasta (plaquete/2014); CunilínguaPátria – 69 poemas (2017). Em 2020, lançou o e-book 41 poemas contra. Todos pela Edições Cemflores. Participou das mostras: Coletiv4 (UFSJ/2015); Ocupação Poética (UFSJ/2017); Além da Palavra (Biblioteca Pública/BH/2018); minimasminas (Café Kahlua/BH/2018); Além da Palavra 2: Casa dos Contos/Ouro Preto (2018), Centro de Memória/Faculdade de Letras UFMG (2019), e Deslocamento (setembro/outubro/2022), mostra que foi censurada e interditada pela Assembleia Legislativa de Minas, mesmo tendo conquistado o espaço por Edital Público. Repórter político e cronista em jornais e TVs; comentarista da Band/Minas; apresentador do programa Cena Política (BHNews). Prêmio Esso de Reportagem (2001), com equipe do “Estado de Minas."Curador da Mostra de Arte dos Jornalistas Mineiros. Presidente da Casa de Jornalista.
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