Luís Eustáquio Soares
Estados Unidos
os Estados Unidos são o pior lugar do mundo
pior, muito pior, que o pior lugar imundo
neste mundo vasto mundo não basta, Raimundo,
dizer there is no alternative, sem plumo e sem rumo,
diante das comunicadas barricadas de vistas iscas de oligopólicas trapaças,
na consumista submissa televisiva niilista missa das massas,
há que buscar a puta luta, Raimundo, contra o luto vulto das imperiosas argamassas.
os Estados Unidos são a democracia de araque
a dita dura da pica mole drogada nos foles de fumaças cortinas de publicidades
o santo de pau oco cujo raso fundo não tem gema ovo de povo no genocídio do Iraque
o país que é a unida híbrida vara dos unidos estados de craque
o deformado país que é a híbrida tricabeça de iraquianas crianças de Faluya
onde o racista Viagra de seu fósforo branco envenena o útero futuro mundo,
e no raso e no fundo
tem uma plutocracia, eu vi, que Mandona é dona, desde Wall Street,
do dólar da colombiana cocaína, com as suas paramilitares bases de americanidades,
o Afeganistão de sua terrorista militar assassina energia de tribal combustão de infantilidades
porque Osama nas alturas é sua peidal cara metade
a parte que arde como nervo servo de sua maldade
no Obama sorriso de traição contra a negritude vivacidade
a solução solúvel da volúvel vulnerável etnicidade
venal analgésico de obamaníaca anal compra e venda de realidades
através da étnica fálica faca pseudo onto conto de brancais bacanais de celebridades
que jamais amais as bélicas amarras armais de oligarcas garras de castas, bestialidades
pelos pastos vastos globais de neoliberais imperiais imposturas, fugacidades
espalhadas abelhais enxames de vesperais ferrões de patriarcais vitais mortandades,
em fugas de campos pluviais, as forcas forças banais atam e matam nas cotidianas brutalidades
pelas cacofônicas buzinas de usinas de resinas as fatigadas retinas como arcádicas cansadas fugas das cidades, inconstitucionalidades,
enquanto elas mesmas, as letais cidades imperiais, bombardeiam vídeos anestesiantes
como se fossem luxo os barracões dragões de ilusionais tiroteios de hipocrisias estetizantes,
nas faveladas fivelas sobre seus negros-mestiços feitiços contra haitianos habitantes
os Estados Unidos são o pior lugar do mundo
porque lá é o sismo istmo do centro do terremoto
raso e profundo, de invasivas evasivas maremotos
de corrupções
de mistificações
de falsificações
de reificações
de mutilações
das utópicas transgressões de pluritópicas soluções em políticas culturas de econômicas coletivas e individuais rebeliões de emoções de comoções de transformações das/nas mundanas Mandalas de viagem sem malas de livres ares de voos de entoos de ações e concatenações de libertárias redes de bio-di-versificadas conexões de cérebros, ventres e corações, nos horizontes das descapitalistas revoluções.
porque as aves de lá
dos Estados Unidos dos castelos kafkatraficantes das Américas de k
alguém nos caluniou aqui e em Madagascar
não gorjeiam como as de cá
com seu corvo agouro brilho de midiático ouro
contra tudo que é vindouro
os Estados Unidos sugam e agouram
e se unem contra a alegria dos mouros
na eterna transcendental invenção de um herético outro.
através do viés de religiosas cruzadas usadas e abusadas
contra tudo que é recusado, terrorista por tecer mundos outros,
por não ser os unidos estados do roubo
com seus olvidos ouvidos moucos
não escutam a explosão da infância mundial
em plutônios empobrecidos, estouros
do ventre da mãe Terra no chifre do Touro de Wall Street
este, dos povos,
Pelourinho.
Desafio resfolegante à leitura e ao mergulho à triste real-idade, parabéns Luís Eustáquio