(em construção)
Ademir Demarchi (Brasil, Estado do Paraná, Cidade de Maringá, 1960) é um dos mais produtivos poetas, ensaístas, pesquisadores e editores em atividade no Brasil. Está radicado há vários anos na cidade de Santos, Estado de São Paulo. Formou-se em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Cursou Mestrado em Literatura Brasileia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Doutorado na mesma área pela Universidade de São Paulo (USP). Criou e edita a revista de poesia “Babel”, periódico premiado pelo Ministério da Cultura. Edita o selo Sereia Ca(n)tadora, que já conta com mais de 30 livros publicados artesanalmente. Organizou Passagens: antologia de poetas contemporâneos do Paraná (Imprensa Oficial do Paraná, 2002) e 101 poetas: Antologia de experiências de escritas poéticas do século XIX ao XXI (Biblioteca do Paraná, 2014). Publicou os livros de poemas Os mortos na sala de jantar (Realejo, 2007), Pirão de sereia (Poesia reunida, Realejo, 2012), O amor é lindo (Patuá, 2016) e Gambiarra - Uma pinguela para o futuro do pretérito (Urutau, 2018). Também publicou o livro de crônicas Siri na lata (Realejo, 2015), o livro de ensaios sobre literatura Espantalhos (Editora Nave, 2018) e, em 2020, o livro Contrapoéticas (Editora Nave) de crítica de poesia, Louvores Gozosos, poemas (Olaria Cartonera), Cemitério da Filosofia: Preceitos da dúvida (Kotter), In Fuck We Trust (Urutau). Em 2021, publicou a plaquete Eu, essa disseminação (Editora Primata).
Afonso Henriques (de Guimaraens) Neto (Brasil, Estado de Minas Gerais, Cidade de Belo Horizonte, 1944) é poeta, ficcionista, ensaísta e tradutor e professor do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense (UFF). Morou em Brasília entre 1961 e 1971, onde se formou em Direito pela primeira turma da Universidade de Brasília (UNB). Está radicado na Cidade do Rio de Janeiro desde 1972. Publicou O misterioso ladrão de Tenerife em co-autoria com Eudoro Augusto (Oriente, 1972; 2a edição pela editora Sette Letras, 1997), Restos & estrelas & fraturas (edição independente, 1975; Sette Letras, 2004), Ossos do paraíso (edição independente, 1981); Tudo nenhum (Massao Ohno Editor, 1985), Avenida Eros (Massao Ohno Editor, 1992), Piano mudo (Massao Ohno Editor, 1992), Abismo com violinos (Massao 0hno Editor, 1995); Eles devem ter visto o caos (Sette Letras, 1998); Ser infinitas palavras (Azougue Editorial, 2001), 50 poemas escolhidos pelo autor (Edições Galo Branco, 2003), Cidade vertigem (Azougue Editorial, 2005). Em 2009, publicou pela Azougue Editorial o livro de traduções de poesia Fogo alto (poemas de Catulo, Villon, Blake, Rimbaud, Huidobro, Lorca e Ginsberg). Organizou para a Editora Global os seguintes livros: Melhores contos de João Alphonsus (2001), Melhores poemas de Alphonsus de Guimaraens Filho (2008) e Roteiro da poesia brasileira – anos 70 (2009).Participou de diversas antologias, a começar pela legendária 26 poetas hoje, organizada por Heloísa Buarque de Hollanda e publicada pela Editorial Labor do Brasil em 1976 e reeditada pela Editora Aeroplano em 1998, 41 poetas do Rio, organizada por Moacyr Félix e publicada pela Funarte em 1998, Correspondência celeste: Nueva poesia brasilefía (1960-2000), organizada por Adolfo Montejo e publicada em Madrid pela Árdora Ediciones em 2001, Azougue 10 anos, organizada por Sergio Cohn e publicada pela Azougue Editorial em 2004 e a Antologia de poesia brasilera contemporània, organizada por Ronald Polito e publicada em Barcelona por Edicions de 1984 em 2006. Pertence à Academia Mineira de Letras.
Aguinaldo (José) Gonçalves (Brasil, Estado de São Paulo, Cidade de Buritama, 1949) é um dos mais importantes teóricos de literatura em atividade no país, referência em estudos intersemióticos. Pesquisador inquieto, escritor dedicado a gêneros discursivos diversos – poesia, narrativa, ensaio sobre literatura e artes plásticas. Doutor em Teoria Literária pela Universidade de São Paulo (USP), é Livre-Docente pela Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), à qual está ligado nas últimas quatro décadas. Organizou um volume da série Literatura Comentada da Editora Abril dedicado a Cruz e Sousa em 1982. Seu primeiro livro de ensaio a ganhar repercussão nacional foi Transição & permanência: (Ilumiuras, 1989), análise sobre a relação entre a poesia de João Cabral e a pintura de Joan Miró. Na sequência, publicou Laokon revisitado: relações homológicas entre texto e imagem (Edusp, 1994), um estudo desbravador sobre a relação entre poesia e pintura. Desde o início do novo século vem publicando sua obra já volumosa de criação poética, ficcional e ensaística: Vermelho (Ateliê Editorial, 2000), Museu movente: o signo da arte em Marcel Proust (Unesp, 2004), In abysmus (Nankin, 2006), Coisas de casa (Nankin, 2016), Signos em cena (Ateliê Editorial, 2010).Ozumanoides (Nankin, 2016), Nove degraus para o esquecimento (Ateliê Editorial, 2017), Duo (Artêra, 2020), Meandros divagantes da poesia: ou sobre o processo de criação poética (Appris, 2021).
Alcides Buss (Brasil, Estado de Santa Catarina, Cidade de Salete, 1948) está em atividade literária notável desde os anos 1960 como poeta, editor e professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), cuja Editora esteve sob sua direção durante vários anos. Tem uma extensa e multifacetada em que figuram os livros de poemas Círculo quadrado (1970), O bolso ou a vida? (1971) Ahsim (1976), O homem e a mulher (1980), O homem sem o homem (1982), Pessoa que finge a dor (1985), Segunda pessoa (1987), Transação (1988), Natural, afetivo, frágil (1992), Nenhum milagre (1993), Sinais/Sentidos (1995), Cinza de Fênix e três elegias (1999), Cadernos da noite (2003), Olhar a vida (2007), Janela para o mar (2012), Viver (não) é tudo (2015), os volumes de poemas dedicados às crianças A poesia do ABC (1989), Pomar de palavras (2000) e Saber não saber (2009) e o ensaio sobre Raul Bopp Cobra Norato e a especificidade da linguagem poética (1982). Participou das antologias Varal Literário (1983) e O professor é um poeta (1989). O volume Contemplação do amor (1991) reúne sua produção dos anos 1970 e 1980. Mais recentemente, publicou o volume de prosa Em nome da poesia (2018).
André Vallias (Brasil, Estado de São Paulo, Cidade de São Paulo, 1963) é um dos mais renomados designers digitais contemporâneos, responsável pela criação de trabalhos que revolucionaram a percepção no espaço virtual. Poeta, tradutor e editor da Revista Errática, publicou Heine Hein: poeta dos contrários (Perspectiva, 2011), traduções de Heinrich Heine, e Bertold Brecht: Poesia (Perspectiva, 2019), pelo qual recebeu Prêmio o Jabuti de tradução em 2020.
Andréia Carvalho Gavita (Brasil, Estado Paraná, Cidade de Ponta Grossa, 1973) é uma das mais instigantes poetas em atividade desde o início da segunda década deste novo século, destacando-se por uma intensa interlocução com o Simbolismo. Designer e Editora, está à frente da Webprodução de Sphera: Habitações do Encantado, de que é co-fundadora ao lado de Anelito de Oliveira. Com a poeta Rosana Píccola, criou e dirige a Editora Lobo Azul na cidade de Curitiba, onde reside. Integra o corpo editorial da revista digital "Zunái" e esteve na linha de frente da revista "mallarmargens". Também participa do Coletivo de Escritoras Marianas. Publicou A cortesã do infinito transparente (Lumme, 2011), Camafeu Escarlate (Lumme, 2012), Grimório de Gavita (Maçã de Vidro Edições, Lumme, 2014), papel leopHardo (Bolsa Nacional do Livro, Marianas Edições, 2016) e Panfletos de Pavônia (Leonella Editorial, 2016). Participou das antologias Fantasma Civil (Editora Medusa, 2013), Qasaêd Ila Filastein: Poemas para a Palestina (Patuá, 2014), As herdeiras de Lilith (Instituto Memória, 2014), 101 Poetas Paranaenses (Biblioteca Pública do Paraná, 2014), RelevO 5 anos (2015), Anamorfoses 2 (Lumme, 2016), Blasfêmeas: mulheres de palavra (Casa Verde, 2016) e Contemporâneas (Vida Secreta Publicações, 2016).
Anelito de Oliveira (Brasil, Estado de Minas Gerais, Cidade de Bocaiúva, 1970) é poeta, ficcionista, ensaísta, crítico, editor, pesquisador, professor e jornalista com mais de três décadas de intensa atividade. Está na condição de Publisher de Sphera: Habitações do Encantado, responsável voluntário pela concepção e operacionalização deste projeto. Iniciou sua trajetória profissional trabalhando em jornais impresso mineiros, formou-se em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde realizou Mestrado, desenvolvendo pesquisa sobre a relação entre a poesia de Affonso Ávila e o Barroco. Doutorou-se pela Universidade de São Paulo (USP), realizando pesquisa sobre Cruz e Souza. Realizou Pós-doutoramento em Teoria Literária na Unicamp, desenvolvendo pesquisa sobre a cultura do barroco em Minas Gerais. Realizou Visitas Técnicas de Pesquisa Pós-Doutoral e Conferências nas Universidades do Porto, Salamanca, Nova de Lisboa, Lisboa, Minho, Coimbra e Évora. Ao longo dos anos de 1999 e 2003, esteve à frente da Editoria do legendário Suplemento Literário de Minas Gerais. Antes, criou e editou ainda na década de 1990 o jornal Não, dedicado a crítica e tradução, e a Revista Orobó, dedicada às letras, artes e crítica da cultura. Como Editor, fundou a Orobó Edições, dedicada à difusão de textos de criação literária, e a Inmensa Editorial, dedicada prioritariamente à difusão de ensaios críticos. Estreou com o poema-livro Lama (Orobó Edições, 2000), publicando na sequência Três festas: a love song as Monk (Orobó Edições, Anome Livros, 2004), Transtorno, Mais que o fogo e A ocorrência (Orobó Edições, 2012), Traços: poema-andante (Patuá, 2018) e Degredo: poema-fronteira (Sangre Editorial, 2019), todos de poemas, O iludido (Páginas Editora, 2018) e A menina chinesa (Páginas Editora, 2019), narrativas ficcionais, Os acampamentos insustentáveis (Kotter Editorial, 2019), registros híbridos, A aurora das dobras: introdução à barroquidade poética de Affonso Ávila (Inmensa-Fapemig, 2012) e Do sigiloso: escritos sobre a poesia de João Evangelista Rodrigues (Loope Editora, 2021). Organizou O defunto e a escrita: Machado de Assis segundo Brás Cubas (Orobó Edições, 1999) e Fenda: 16 poetas vivos (Orobó Edições, 2002) e participou das antologias Na virada do século: poesia de invenção no Brasil (Landy, 2002), organizada por Cláudio Daniel e Frederico Barbosa, Poetas na biblioteca (Memorial da América Latina, 2001), organizada por Reynaldo Damázio, Literatura e afrodescendência no Brasil (Editora UFMG, 2001), organizada por Eduardo de Assis Duarte, Antologia de Poesia Afro-brasileira (Mazza Edições, 2011), organizada por Zilá Bernd, e Contos, contas e surtos da pandemia (Páginas Editora, 2020), organizado por Leida Reis. Seu trabalho ensaístico está estampado em periódicos nacionais e estrangeiros, impressos e digitais, como a Revista da USP e a Revista de Estudios Portugueses y Brasileños da Universidade de Salamanca, bem como em livros coletivos, entre eles Falas do outro: literatura, gênero, etnicidade (Nandyala, 2020), organizado por Cosntância Lima Duarte, Eduardo de Assis Duarte e Marcos Antônio Alexandre, O ensaio negro ibero-americano em questão: apontamentos para uma possível historiografia (UFPR, 2015), organizado por Rodrigo Vasconcelos Machado, Literatura mineira: trezentos anos (BDMG Cultural, 2020), organizado por Jacyntho Lins Brandão, e A catedral ebúrnea do meu sonho: Alphonsus de Guimaraens pela crítica contemporânea (Alameda, 2021), organizado por Francine Weiss Ricieri.
Angelo Oswaldo de Araújo Santos (Brasil, Estado de Minas Gerais, Cidade de Belo Horizonte, 1947) é escritor, curador de arte, jornalista e político. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e cursou o Instituto Francês de Imprensa em Paris (França). Foi crítico literário do Diário de Minas e editor do Suplemento Literário de Minas Gerais, Redator e editor de cultura do Estado de Minas. Colaborou com a Folha de São Paulo, na condição de editorialista, e foi crítico de cultura da Rede Globo Minas e colaborador do Jornal do Brasil. Colaborou, ainda, com o jornal francês Le Monde e foi consultor literário das Editora Gallimard também em Paris. Atuou como Secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais por dois mandatos (199 9 a 2003 e 2015 a 2018) e está, no momento, como prefeito da cidade de Ouro Preto pela quarta vez. Tem uma trajetória longa de atuação junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e respondeu, durante o Governo Dilma Rousseff pela presidência do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM). Sua produção no âmbito da crítica e ensaística sobre artes plásticas e patrimônio histórico está distribuída por livro, revistas e jornais diversos publicados nos últimos 50 anos. Pertence à Academia Mineira de Letras.
Armando Freitas Filho (Brasil, Estado do Rio de Janeiro, Cidade do Rio de Janeiro, 1940) é um dos poetas contemporâneos vivos mais importantes, dono de obra extensa e intensa com amplo reconhecimento. Estreou com Palavra (Edição do Autor) em 1963, publicando ao longo dos anos os seguintes livros e plaquetes: Dual (Edição do Autor, 1966), Marca registrada (Pongetti, 1970), De corpo presente (1975), Mademoiselle furta-cor (Noa Noa, 1977, Edição de Cléber Teixeira, Ilustrações de Rubem Gerchman), A flor da pele (Edição do Autor, 1978, Tabloide, Fotografias de Roberto Maia), À mão livre (Nova Fronteira, 1979), Apenas uma lata (Antares, 1980), Longa vida (Nova Fronteira, 1982), A meia voz a meia luz (Edição do Autor, 1982), 3X4 (Nova Fronteira, 1985), Paissandu Hotel (Edição do Autor, 1986, Projeto gráfico de Salvador Monteiro), De cor (Nova Fronteira, 1988), Cabeça de homem (Nova Fronteira, 1991), Números anônimos (Nova Fronteira, 1994), Dois dias de verão (7Letras, 1995, Com Carlito Azevedo, Ilustrações de Artur Barrio), Loveless (Impressões do Brasil, 1995, tabloide, Gravura de Marcelo Frazão) Duplo cego (Nova Fronteira,1997), Erótica (Velocípede, 1999, Ilustrações de Marcelo Frazão), Fio terra (Nova Fronteira, 2000), 3 tigres (Edição do Autor, 2001, Com Vladimir Freire), Sol e carroceria (Lithos Edições de Arte, 2001, com Serigrafias de Anna Letycia), Máquina de escrever (2003), reunião de toda sua produção até ali em homenagem aos 40 anos de ofício, Tríptico (Edição do Autor, 2004, Arte gráfica de André Luiz Pinto), Trailer de Raro mar (Espectro Editorial, 2004, plaquete composta por Ronald Polito), Raro mar (Companhia das Letras, 2006), Para este papel (Edição do Autor, 2007, Realização de Sergio Liuzzi, Acabamento de Paulo Esteves), Tercetos na máquina (Espectro Editorial, 2007, plaquete composta por Ronald Polito), Mr. Interlúdio (Edição do Autor, 2008, Realização de Sergio Liuzzi), Lar (Companhia das Letras, 2009), Dever (Companhia das Letras, 2013), Rol (Companhia das Letras, 2016) e Arremate (Companhia das Letras, 2020). A antologia Toma de tierra (DVD, 2002) apresenta sua poesia ao público espanhol em tradução de Adolfo Montejo Navas.
Aroldo Pereira (Brasil, Estado de Minas Gerais, Cidade de Coração de Jesus, 1959) é um destacado agitador cultural em profícua atividade desde os anos 1970. Poeta, letrista, cantor, ator e performer, esteve à frente da Banda de rock´n roll Ataq Cardíaco, criou o Grupo Teatral Transapoética, através do qual implementou em 1987 o Salão Nacional de Poesia Psiu Poético, evento que acontece sob sua coordenação há 35 anos consecutivos na cidade de Montes Claros (MG), nos últimos anos sob o nome de Festival Nacional de Poesia Psiu Poético. Estreou com a plaquete mimeografada Canto de encantar serpente (1980), publicando na sequência, também no mesmo formato editorial, Azul geral (1981), Hai Kai quem quer (1984) e Amor inventado: doces pérolas púrpuras (1986). Em 1997, chegou ao formato livro publicando Cinema bumerangue pela Edições Cuatiara. Dez anos depois, publicou Parangolivro (7Letras, 2007). Está presente em importantes antologias da poesia brasileira contemporânea, como O melhor da poesia brasileira – Minas Gerais (L&PM, 2002), organizada por Sérgio Alves Peixoto, e Literatura e Afrodescendência no Brasil (Editora UFMG, 2011), organizada por Eduardo de Assis Duarte.
Arthur Cecim (Brasil, Estado do Pará, Cidade de Belém) é romancista e filósofo. Autor de Habeas asas, Sertão de céu (Record, 2011).
Augusto de Campos (Brasil, Estado de São Paulo, Cidade de São Paulo, 1932) é um dos mais importantes poetas do mundo contemporâneo, tradutor, crítico e ensaísta responsável por uma alteração radical na configuração da ideia de arte poética e de tradução. Referência fundamental da vanguarda no século XX, um dos inventores da Poesia Concreta, estreou com os poemas de O rei menos o reino em 1951 e, ao longo de sete décadas, construiu uma obra gigantesca que conta com os seguintes títulos no âmbito da poesia: Poetamenos (1953), Antologia Noigandres (1962, com Décio Pignatari, Haroldo de Campos, Ronaldo Azeredo e José Lino Grünewald), Linguaviagem (cubepoem, 1967), Equivocábulos (1970), Colidouescapo (1971), Poemóbiles (1974, poemasobjetos, em colaboração com Julio Plaza); Caixa preta (1975, poemas e poemasobjetos, em colaboração com Julio Plaza), Viva vaia (1979), Expoemas (1985, serigrafias de Omar Guedes), Não (1990, poemaxerox), Poemas (, 1994, antologia bilingue), Despoesia - 1979-1993 (1994), Poesia é risco (1995, CD-livro antologia poéticomusical de O rei menos o reino a Despoesia, em colaboração com Cid Campos), Clip-poemas (1997, 16 poemas-animados digitais - exposição "Arte Suporte Computador"), Anthologia – Despoesia (2002), Não (2003, com CD-Rom Clip-poemas), Poètemoins (2011, antologia), Profilogramas (2011), Poetamenos (2014, com CD-Rom Clip-poemas), Outro (2015). Sua ensaística conta com Revisão de Sousândrade (1964, com Haroldo de Campos), Teoria da poesia concreta (1965, com Décio Pignatari e Haroldo de Campos), Sousândrade - Poesia (1966, com Haroldo de Campos), Balanço da Bossa (1968, com Brasil Rocha Brito, Julio Medaglia e Gilberto Mendes), Guimarães Rosa em três dimensões (1970, com Haroldo de Campos e Pedro Xisto), Re/visão de Kilkerry (1971); Revistas re/vistas: os antropófagos (1975), Reduchamp (1976, com iconogramas de Julio Plaza), Poesia antipoesia antropofagia (1978), Pagu: vida-obra (1982), À margem da margem (1989), Os sertões dos campos (1997, com Haroldo de Campos), Música de invenção (1998). No âmbito da tradução e estudos críticos, os títulos são:
Dez poemas de e. e. cummings (1960), Cantares de Ezra Pound (1960, com Décio Pignatari e Haroldo de Campos), Panaroma do Finnegans wake (1962, com Haroldo de Campos), Poemas de Maiakóvski (1967, com Haroldo de Campos e B. Schnaiderman), Poesia russa moderna (1968, com Haroldo de Campos e B. Schnaiderman), Traduzir e trovar (1968, com Haroldo de Campos), Antologia poética de Ezra Pound (1968, com Décio Pignatari, Haroldo de Campos, José Lino Grünewald e Mário Faustino), ABC da literatura, de Ezra Pound (1970, com José Paulo Paes), Mallamargem (1971, com Décio Pignatari e Haroldo de Campos), O tygre, de William Blake (1977), John Donne, o dom e a danação, 1978; Verso reverso controverso, 1979; 20 poem(a)s - e. e. cummings (1979), Mais provençais: Raimbaut e Arnaut (1982), Ezra Pound - Poesia (1983, com Décio Pignatari, Haroldo de Campos, José Lino Grünewald e Mário Faustino), Paul Valéry - A serpente e o pensar (1984), John Keats: Ode a um rouxinol e Ode sobre uma urna grega (1984), John Cage: de segunda a um ano (1985), 40 poem(a)s - e. e. cummings (1986), O anticrítico (1986), Linguaviagem (1987), Porta-retratos: Gertrude Stein (1990), Hopkins: Cristal terrível (1991), Pré-lua e pós-lua (1991), Rimbaud livre (1992), Irmãos Germanos (1993), Rilke: poesia-coisa (1994), Irmãos Germanos (1993), Rilke: poesia-coisa (1994), Hopkins: a beleza difícil (1997), Poem(a)s - e. e. cummings (1999), Coisas e anjos de Rilke (2001), Invenção: de Arnaut e Raimbaut a Dante e Cavalcanti (2003), Poesia da recusa (2006), Quase-Borges + 10 transpoemas (2006), Emily Dickinson - Não sou ninguém (2008), August Stramm: poemas-estalactites (2008), Byron e Keats: entreversos (2009), Poética de Os sertões (2010), Poem(a)s e. e. cummings (2011), Jaguadarte (2014, tradução do poema "Jabberwocky, de Lewis Carroll).
Caio Junqueira Maciel (Brasil, Estado de Minas Gerais, Cidade de Cruzília), pseudônimo de Luiz Carlos, é Mestre em Literatura, pela UFMG, com a dissertação sobre Dantas Mota, que resultou no livro A escritura do tempo na poesia de Dantas Mota (Editora Appris, 2020). Publicou 7 livros de poemas, entre os quais Sonetos dissonante (Lemi, 1980); Pele de jabuticaba (Urutau, 2019); Os sete sábios da Grécia & outros poemas safados (Hecatombe, 2021); Igrejinha do Rosário (Urutau, 2021). Morou em Portugal entre 2016-2017, onde escreveu o romance Um estranho no Minho (Viseu, 2020). Ainda em 2021, a Caravana Editoria publicará o livro de ensaios O sangue que rejuvenesce o Conde Drácula. Letrista musical, tem parceria com Zebeto Corrêa em CDs como Trilhas da Literatura Brasileira e Recados de Minas.
Carlos Barroso
Cleber Vinícius do Amaral Felipe
Edgard Pereira
Edson Lopes
Eneida Maria de Souza
Ésio Macedo Ribeiro (Brasil, Estado de Minas Gerais, Cidade de Frutal, 1963) é um destacado pesquisador, bibliófilo, escritor e fotógrafo, Doutor em Literatura Brasileira pela USP, com atuação nos grandes centros brasileiros e no exterior. Dono de obra criativa, crítica e editorial, publicou E Lúcifer dá seu beijo (Massao Ohno, 1993), Marés de amor ao mar (Arte Pau Brasil, 1998), Brincadeiras de Palavras: a gênese da poesia infantil de José Paulo Paes (Giordano, 1998), Pontuação circense (Ateliê Editorial, 2000), O riso escuro ou o pavão de luto: um percurso pela poesia de Lúcio Cardoso (Edusp/Nankin, 2006), 40 anos (Giordanus, 2007), Estranhos próximos (FAC, 2008), Drama em sol para o século XXI (Ed. do Autor, 2011), É o que tem (Patuá, 2018), Um olhar sobre o que nunca foi: (Urutau, 2019), Augusto 90 de fevereiros Campos (Galileu Edições, 2021) e Presente (Ateliê Editorial, 2021). Organizador e editor da Poesia completa (Edusp/Imprensa Oficial SP, 2011) e dos Diários (Civilização Brasileira, 2012) de Lúcio Cardoso e, com Marília de Andrade, do livro de memórias Maria Antonieta D’Alkmin e Oswald de Andrade: marco zero (Edusp/Imprensa Oficial SP, 2003). Reside em Chicago (EUA) desde 2015.
Élio Ferreira
Fabrício Marques (Brasil, Estado de Minas Gerais, Cidade de Manhuaçu, 1965) é um dos mais destacados poetas brasileiros contemporâneos, jornalista, ensaísta, professor e pesquisador de literatura. Lecionou em instituições como a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e editou o legendário Suplemento Literário de Minas Gerais. Estreou com a coletânea de poemas Samplers (Relume Dumará, 2000) e publicou Meu pequeno fim (Scriptum, 2002), A fera incompletude (Dobra Editorial, 2011), A máquina de existir (Pedra Papel Tesoura, 2018), Aço em flor: a poesia de Paulo Leminski (Autêntica, 2001), Dez conversas: entrevistas com poetas contemporâneos (2004), Uma cidade se inventa: Belo Horizonte na visão dos seus escritores (Scriptum, 2015) e Wander Piroli: uma manada de búfalos dentro do peito (2018). Organizou os volumes Sebastião Nunes (Editora UFMG, 2008), Papel passado (Editora UFMG, 2013), poemas de Libério Neves, e, em parceria com Tarso de Melo, a antologia digital bilíngue, português-espanhol, Inventar la felicidad: muestra de poesía brasileña-Inventar a felicidade: mostra de poesia brasileira recente (Vallejo & Co., 2016). A antologia também bilíngue, português-espanhol, Fuera del alcance de la memoria, aparecida no Peru em 2019 pela Vallejo & Co., apresenta ao mundo espanhol momentos expressivos de sua produção poética em tradução de Agustín Arosteguy.
Fausto Antônio
Fernando Aguiar
Fernando Salomon Bezerra
Floriano Martins
France (Francirene) Gripp (de Oliverira)
Francine Fernandes Weiss Ricieri
Francisco de Morais Mendes
Gildes Bezerra
Guido Bilharinho
Guilherme Mansur
Jair Alves Corgozinho Filho
Jardel Dias Cavalcanti
Jean Pierre Chauvin
João Evangelista Rodrigues
João Diniz
João Rodrigues
Jorge Luiz Ribas
José Américo Miranda (Brasil, Estado de Minas Gerais, Cidade de Alto Rio Doce, 1951) é poeta, ensaísta e eminente pesquisador de literatura brasileira oitocentista. Lecionou de meados dos anos 1990 até a segunda década deste novo século na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estreou com os versos de Cidade exata (1981) e publicou, na sequência, Amor bruxo (1982), Poemas do amor incompleto (Edições Dubolso,1990) e Poemas (Poesia Orbital,1997). Editou com rigor crítico obras fundamentais de criação e crítica na literatura brasileira, tirando da sombra seus autores, como Sátiras, Epigramas e Outras Poesias (1982), do Padre José Joaquim Correia de Almeida, Bosquejo da história da poesia brasileira (Editora UFMG, 1997), de Joaquim Norberto de Sousa Silva, Obras (Orobó Edições-FALE UFMG, 1999), de Antônio Augusto de Queiroga, A paixão de Cristo Senhor Nosso (Editora UFMG, 2007). No volume Maio de 1888, publicado pela Academia Brasileira de Letras em sua Coleção Afrânio Peixoto em 1999, reuniu “poesias distribuídas ao povo, no Rio de Janeiro, em comemoração da Lei de 13 de maio de 1888”, compilação feita com a colaboração de Thaís Velloso Cougo Pimentel, Regina Helena Alves da Silva e Luiz D. H. Arnaut. Atualmente, edita a Revista Machadiana Eletrônica, periódico da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) disponível em link
Josoel Kovalski
Liliane Dardot
Luciana Abreu Jardim
Luís Eustáquio Soares
Luís Roberto Guedes
Luís Serguilha
Luís Turiba
Marcelo Ariel
Marcelo Sahea
Marcellus Salomon Bezerra
Maria do Sameiro Barroso
Maria Inês de Almeida
Mário Alex Rosa
Marcos Fabrício Lopes da Silva (Brasil, Distrito Federal, Cidade de Brasília, 1979) é um dos poetas afro-brasileiros em intensa atividade. Graduado em Jornalismo pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), Mestre e Doutor em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Publicou Dezlokado (2010), doelo (2014), Chapa quente (2015), Aberto pra gente brincar de balanço (2017), Zumbi dos Ipês (2018/2020), O feeling e o bíceps (2019), A boca do mundo (2019) e Toque, toque, toque (2020/2021).
Nicodemos Sena
Nicolas Behr
Nuno Rau
Osvaldo André de Mello
Paulo Clóvis Schmitz
Paulo Lins (Brasil, Estado do Rio de Janeiro, Cidade do Rio de Janeiro, 1958) é romancista conhecido internacionalmente pelo livro Cidade de Deus (Companhia das Letras, 1997) filmado por Fernando Meirelles em 2002 com o mesmo título, trabalho indicado ao Oscar. Estreou com o volume de versos Sobre o sol (Cooperativa de poetas, 1986). Roteirista de cinema e televisão, atuando em trabalhos como “Cidade dos homens”, minissérie da TV Globo baseada no filme “Cidade de Deus”, “Quase dois irmãos” (2004), longa-metragem de Lúcia Murat. Voltou ao romance com Desde que o samba é samba (Planeta, 2012). Publicou, na sequência, Era uma vez... Eu! (Planeta, 2014) narrativa ambientalista ilustrada em parceria com Maurício Carneiro, Beo da Silva e Eduardo Lima. Mais recentemente, publicou Dois amores (Editora Nós, 2019).
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