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Cruz e Sousa: o Poeta do Desterro

Atualizado: 10 de nov. de 2021

Filme de Sylvio Back - Fortuna crítica



"Como um branco, o branco mais branco que conheço, conseguiu fazer esse filme que vai tão fundo na dissecação da alma negra?" – Ruth de Souza (O Estado de S.Paulo).


"É, realmente, seu melhor filme, um dos mais belos do cinema bra­sileiro recente." – Luiz Carlos Merten (O Estado de S.Paulo).


"Talvez a principal virtude de Back seja não facilitar a vida do es­pectador..." – Inácio Araujo (Folha de S.Paulo).


“Visualmente rebuscado, graças à fotografia de Antonio Luiz Mendes, este mergulho na vida do poeta João da Cruz e Sousa, oferece ao espectador uma delicada aula sobre o simbolismo. Um dos melhores trabalhos de Back, o longa foi editado por Francisco Sérgio Moreira, um dos mais criativos montadores do país.” – Rodrigo Fonseca (O Globo).


"É um filme de autoria, quase radical." – Paulo Camargo (Gazeta do Povo, Curitiba/PR).


"O diretor Sylvio Back optou pela fusão de elementos biográficos com a contínua leitura dramática de textos, criando talvez um gênero novo de cinema entre nós, apto a satisfazer as ânsias moderadas de ficção e de documentário." – Ivan Teixeira (Folha de S.Paulo).


"Seu filme é ótimo, inovador na linguagem e absolutamente arreba­tador. Eu adorei." – João Sampaio (A Tarde, Salvador/BA)


"O filme me tocou muito; acho que essa vontade de ir fundo na obra de Cruz e Sousa não é só artística; é uma coisa política, também, e eu acho que essa paixão falta no Brasil." – Zezé Motta (O Estado de S.Paulo).


"O filme de Sylvio Back atualiza a questão negra." – Anelito de Oli­veira (Suplemento Literário de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG)


Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro é Sylvio Back com as veias abertas e o coração entregue." – Chuchi Silva (Diário Catarinense, Florianópolis/SC).


"Suas falas, simultaneamente teatrais, poéticas e cinematográficas, arrebatam os espectadores. Back usa o cinema como pretexto para demonstrar a habilidade em metaformosear-se em vários suportes distintos. É um cinema que agride pelo lirismo, dá porrada pela poe­sia." – Alécio Cunha (Hoje em Dia, Belo Horizonte/MG).


"Um exercício de sensibilidade poética." – Luiz Zanin Oricchio (O Estado de S.Paulo).


"Acho um filme admirável." – Alexei Bueno (Jornal do Brasil).


"Um dos grandes méritos do filme de Back é apontar de maneira comovente a luta de Cruz e Sousa contra a exclusão e o racismo e, ao mesmo tempo, reverenciar a cultura afro-brasileira através de rituais de candomblé, canto iorubá e o apoteótico final com uma escola de samba." – Carla Dórea Bartz (Sinopse Revista de Cinema, São Paulo).


"... uma exigente e personalíssima visão do poeta simbolista João da Cruz e Sousa." – Orlando Margarido (Gazeta Mercantil, São Paulo).


"... uma fita essencialmente poética - em sua recusa dos paradigmas narrativos clássicos (negando a coerência em prol da emoção), em seu roteiro fragmentado, em sua encenação que não evita alegorias e metáforas visuais." – Marco Antonio Barbosa (Tribuna de Im­prensa, Rio de Janeiro).


"Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro" é um filme que vai emocionar o público." – Sandra Almada (Raça, São Paulo/SP)


"O filme de Sylvio Back mostra isso: apesar do horror, o coração do homem ainda teima em sonhar e ser feliz." – Zeca Corrêa Leite (Fo­lha do Paraná, Londrina/PR).


"Libelo contra a discriminação racial, mas essencialmente uma me­táfora sobre a tragédia do poeta e da poesia, o filme está impregnado de erotismo latente, por vezes explícito, da obra de Cruz e Sousa, traduzido por uma fotografia que extrai o máximo da plasticidade de corpos se contorcendo em pulsação ora vital, ora agônica." – Régis Gonçalves (O Tempo, Belo Horizonte/MG).


"Back continua ousado." – Eduardo Souza Lima (O Globo).


"Cruz e Sousa é o visionário de uma realidade particularizada e Back, através do seu filme, torna essa particularidade do poeta ainda mais excêntrica e maravilhosa quando enfeixa no seu trabalho textos autobiográficos que remetem diretamente à experiência de vida de um dos mais extraordinários poetas da língua portuguesa de todos os tempos." – Uelinton Farias Alves (Suplemento Literário de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG).


"… you've made a film that levitates in the pure poetry of your director's eye! You, too, are going to deixar nome! – Steven White (@, poeta e tra­dutor norte-americano).


Cruz e Sousa, de Sylvio Back é um filme luminoso." – Sérgio da Costa Ramos (Diário Catarinense, Florianópolis/SC).


"Quando Back apresentar seu filme e os atores descobrirem a névoa que oculta a poesia de Cruz, a platéia vai aplaudir de pé a obra dos dois poetas" – Zeca Pires (Ô Catarina, Florianópolis, SC).


"Sylvio Back, ele mesmo um poeta militante, procura dar ao embate cromático entre o claro e o escuro uma dinâmica que não se limita à denúncia do racismo ou do preconceito intelectual da elite branco a um escritor negro." – Ricardo Cota (Jornal do Brasil).


"Um passo de Armstrong foi dado nesse sentido pelo cineasta Sylvio Back em sua "revisão" cinematográfica de Cruz e Sousa, cujo script se fundamenta em trechos da obra do poeta. À falta de TV, viva o ci­nema!" – Ivo Barroso (Palavra, Belo Horizonte/MG).


"O seu filme é um poema de alta voltagem. Estou ainda emocionado e perturbado e apaixonado e embriagado e menos burro e menos monstruoso." – Douglas Diegues (poeta, Ponta Porã/MS).

"O filme é uma aula de beleza. Em geral os excluídos são incorpora­dos na nossa historiografia oficial também para serem atenuados. Nesse sentido, gostaria de reforçar que Cruz e Sousa é um filme ne­cessário. O filme inclui a voz do poeta na atualidade." – Ivone Daré Rabello (Folha de S.Paulo).


“Inventor apasionado, el cineasta Sylvio Back apuesta a la sensuali­dad: la de las palabras y las imágenes, en primer lugar, pero también la de los cuerpos y los rostros, las miradas y los gestos, las posturas y los movimientos. El arte de Back – su mérito mayúsculo – está en su manera heterodoxa y resplandeciente de crear una erótica cinemato­gráfica a partir de una poética literária.” – XIX Festival Cinemato­gráfico del Uruguay.


"No filme há um discurso articulado em torno da impossibilidade de crescimento e de projeção do artista em uma sociedade intolerante e arcaica. O que interessa a Back é esta luta (interna e externa) travada pelo artista para impor-se. Neste sentido, Cruz e Sousa é quase um diálogo a portas fechadas entre o poeta e o cineasta." – Luis Alberto Rocha Melo (Panorâmica).


"Fiquei impressionadíssimo com o roteiro. Coisa de louco, siô! um filme que não tem "história" no sentido convencional do termo, mas que vai seguindo toda a lógica da construção dramatúrgica e tem clima e a gente chora no momento que precisa chorar e fica feliz (aquela felicidade possível) no final! Demais demais. – Carlos Ro­berto de Souza (diretor da Cinemateca Brasileira, São Paulo/SP).


“Cara, o filme é belíssimo! A trilha é demais! E esses energúmenos falando de historietas americanóides... Você é extremamente cora­joso e, acima de tudo, leal com você mesmo.” – Tanussi Cardoso (poeta, Rio de Janeiro/RJ).


“Ao tratar de um excluído, o poeta João da Cruz e Sousa, maior po­eta negro da língua portuguesa, ele não apenas atualiza o discurso de Cruz, trazendo-o para o Brasil de hoje, Oferece, na prática um filme sobre o exílio, difícil, às vezes mal interpretado, mas cheio de lirismo – Back na vida real.” - Almir Feijó (em Descríticas, Edição do Au­tor, Curitiba/PR).


“... no Filme, assim mesmo, com maiúscula, Cruz e Souza - O Poeta do Desterro, de Sylvio Back, que alia a imagem visual à poesia de uma maneira audaciosa e provocadora.” – Alda Maria Quadros do Couto (Folha do Povo, Campo Grande/MS).


“Pura poesia, o filme soube juntar dois poetas: as palavras do negro Cruz, a estética do branquíssimo Sylvio. (...) Para o amante da poesia de Cruz e Sousa, o filme é puro deleite. (...) O filme é expressionista tal como a poesia de Cruz e Sousa. A leitura de Sylvio Back coloca-o como precursor.” – Zahidé Lupinacci Muzart (introdução ao livro Broquéis, de Cruz e Sousa. Editora L&PM, Porto Alegre/RS).


“Dono de extensa obra cinematográfica, o diretor Sylvio Back chega ao ponto mais alto de sua estética com Cruz e Sousa – O Poeta do Desterro, película que revela o drama existencial do maior poeta negro da língua portuguesa.” – Carlos Adriano (Suplemento Literário de Minas Gerais, Belo Horizonte/MG).


“... Fiquei inquieta, comovida, feliz, com vontade de ser atriz do filme, adorando tudo, viajando em tudo, feliz, triste, orgulhosa por você traduzir tudo com tanta metalinguagem, tanta ousadia; o erotismo presente de forma tão linda; (...) é filme pra sempre; ele está sorrindo até hoje porque você realizou essa obra. O Brasil agradece e eu te abraço forte, irmanada e repleta de cumplicidade. beijos, obrigada, você é meu querido pra sempre mais ainda! " – Rita Santana (poeta, 2012, BA).



Making of do filme, com entrevista de Rodrigo de Haro:


Sobre o filme:

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